Glacier
Desde aquele dia fatídico, em que foi raptada de seu trabalho e transformada em um Vampiro, a vida de Mandy era uma merda, quase que literalmente. Forçada a se tornar uma assassina para o Conselho Vampiro, encontra consolo acabando com os pícaros assassinos que tinha como alvo. As coisas dão errado quando percebe que sua próxima vítima é um antigo colega de trabalho de seus dias humanos... um verdadeiramente gostoso, por quem sentiu sentimentos profundos. Pior ainda, o Conselho estava errado. Ele não é um vilão, mas um protetor. Um que ela se recusa a matar, independente das ordens.
Glacier ficou atônito ao ficar cara a cara com Mandy em um beco escuro. Ainda mais ao descobrir que a doce humana que foi uma vez, agora era uma assassina, designada para matá-lo, nada menos. Suas ordens são claras. Elimine-a. Mas o que um GarLycan pode fazer quando o dever entra em conflito com seu desejo de proteger a mulher por quem sentiu algo uma vez?
Ele está prestes a descobrir.
— Acasale-se com ela, Glacier. Posso vender essa merda ao nosso clã quando descobrirem. Todos respeitamos companheiras. Isso também significa mantê-la longe de qualquer matilha Lycan. Se descobrirem, estaremos todos em perigo porque essa informação é valiosa. Contudo, pensarei em algo, já que você não pode trazê-la aqui. Tem minha permissão para alimentá-la, se acasalar. Uma outra coisa.
— O que? — O coração de Glacier estava acelerado. Ele estava disposto a aceitar para manter Mandy segura.
— Se alguma vez se separaram, ela deve morrer. Se ela alguma vez nos trair, você a mata. Jure. Ela não pode compartilhar esse conhecimento. Será sua companheira ou se transformará em cinzas depois de alimentá-la. Os malditos clãs na Europa podem vir atrás de nós se a deixar ir e o segredo se espalhar. Não arriscaria a vida de nosso povo ou dos nossos vizinhos VampLycan, que se encontrariam no meio de uma zona de guerra.
Ele fechou os olhos. — Juro pela minha honra.
— Faça. Alimente-a. E uma vez que for sua companheira, seu corpo pertence a ela. Isso inclui seu sangue. Não o quero enfraquecido por sua companheira no futuro. Você me entende?
Ele abriu os olhos, atordoado. Lorde Aveoth estava lhe dando permissão para que sua companheira se alimentasse sempre que precisasse. — Sim, entendo. Obrigado.
— De nada. Saia daí e ligue para Kelzeb quando estiver em segurança fora de seu território. Ninguém ameaça um dos meus assim. Enviarei seus irmãos para lidar com o Alfa.
—Tempest já está aqui. Uma vez que o executor atacou Mandy, pedi-lhe que ficasse com ela quando precisei deixá-la sozinha. Ele disse que estava com tempo livre.
— Nébulas está a dois estados de você. Kelzeb está lhe enviando ordens agora. Não espero que minta para seus irmãos. Kelzeb também informará a Creed sobre o que está acontecendo. Agora, saia daí no momento em que acasalar. Poderá ter romance mais tarde.
Lorde Aveoth desligou e Glacier guardou o telefone no bolso. — Eu amo esse cara.
***
— Nós somos família. — Neb deu-lhe um abraço. — Talvez não tenha ficado muito feliz pelo fato de sua companheira ser um Vamp, mas a aceito.
Pest envolveu seus braços ao redor de ambos, indo para um abraço de grupo. — Em outras palavras, ele não é nada como nosso bastardo pai. Não sinto falta dele. Nós realmente devemos agradecer a Creed por matá-lo.
Glaciar riu. — Verdade.
Neb deixou-os ir afastando-se. — Estou indo agora. Vejo vocês dois em breve. — Ele se virou, correu para a beirada do prédio e partiu para o território Lycan.
Pest sorriu. — Vamos. Eu o seguirei. Ou seja, se seus instintos de companheiro foram ativados. Foram? Você pode rastrear a pequena pilha?
Glacier fechou os olhos e concentrou-se em Mandy. Algo dentro dele o fez girar levemente para a esquerda e quase podia senti-la. — Sim.
— Vou chamá-lo de rastreador de buceta de agora em diante.
— Foda-se. — Glacier riu quando abriu os olhos.
— Ei, é uma puta usar nossos telefones enquanto voa para chegar ao endereço certo. Nenhum GPS esta noite. Você só precisa sentir sua companheira. Depois de você, irmão.
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